LARC Consult



SEJAM BEM VINDOS!

A LARC Consult é uma empresa formada por profissionais com larga experiência em funções técnicas, de engenharia e gestão, em indústrias automobilísticas e outras, com profissionais qualificados e experientes em gestão, consultoria e auditoria conforme os requisitos ISO 9001, IATF 16949, ISO 14001, ISO 45001, VDA, FIEV, bem como na Norma SiAC do PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat), INMETRO, Marcação CE, entre outras.

Estamos preparados para fornecer serviços de assessoria, gestão e auditoria nas áreas industriais de manufatura, qualidade, engenharia e logística, terceirização de auditorias
internas e de fornecedores, acompanhamento técnico para a solução de crises de fornecimento e não conformidades críticas, acompanhamentos na construção de moldes, matrizes, dispositivos e máquinas especiais para projetos em desenvolvimento, bem como a disponibilização de residentes em fornecedores e clientes.

Consultoria ISO 9001 - Consultoria IATF 16949 - Consultoria ISO 14001 - Consultoria ISO 45001 - Consultoria SGI - Treinamentos e Auditorias.
Sistemas de Excelência Empresarial - Qualidade e Produtividade - BPM (Business Process Modeling) - Lean - Teoria das Restrições - Projetos Seis Sigmas.
Projetos de Aumento de Ganhos e Redução de Custos - Gestão de Projetos - Gestão de Crises - Terceirização de Suporte Técnico.

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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

NTUC FairPrice, Maior Rede Varejista de Singapura Relata os Ganhos Financeiros que Obteve com a Adoção de Normas da ISO


Vídeo da ISO sobre o case da NTUC FairPrice, a maior rede varejista de Singapura (Supermercados, Hipermercados e Magazines), mostrando os ganhos por redução de custos e aumento de produtividade obtidos pela aplicação de normas da ISO. Tradução e legendas da LARC Consult:




A LARC Consult pode ajudar a sua empresa a implantar a adoção das normas ISO, tanto de produtos quanto de Sistemas de Gestão (Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional, Setor Automotivo, etc).

LARC Consult, Criando Sinergia, Agregando Valores!

"Porque o Sucesso Necessita de Parceiros"!

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

As Mudanças Econômicas na Manufatura Global

Durante boa parte das últimas três décadas, uma concepção polarizada do mundo tem direcionado as decisões corporativas de investimento e compras. A América Latina, o Leste Europeu e boa parte da Ásia têm sido visto como regiões de "baixo custo" (low-cost regions). E os EUA, Europa Ocidental e Japão, por sua vez, têm sido vistos como tendo "alto-custo" (high-cost regions).
Mas essa visão do mundo já é obsoleta. Anos de mudanças estáveis nos salários, produtividade, custos de energia e do cambio, entre outros fatores, têm redesenhando de maneira silenciosa, porém drástica, o mapa da competitividade global dos custos de manufatura. Esse novo mapa cada vez mais se assemelha a uma colcha de retalhos, com economias de baixo-custo e de alto-custo entremeadas, espalhadas por toda parte do globo.
Em alguns casos, as mudanças nos custos relativos estão em andamento. Quem pensaria, há uma década atrás, que o Brasil poderia ser agora o país de maior custo para manufatura - ou que o México poderia ser mais barato do que a China? Enquanto Londres continua a ser um dos lugares mais caros do mundo para se viver e visitar, o Reino Unido tem se tornado uma das regiões de menor custo de manufatura da Europa Ocidental. E custos na Rússia e boa parte do Leste Europeu têm-se elevado a um nível de quase paridade com o dos EUA (Veja Figura 1):

Figura 1: Comparação dos Custos de Manufatura (EUA = 100)

Para entender as mudanças econômicas na manufatura global, o Grupo Boston Consulting analisou os custos de manufatura nas 25 economias líderes mundiais de exportação, através de quatro dimensões chaves: salários, produtividade da mão-de-obra, custos de energia e taxa de cambio. Essas 25 economias respondem por cerca de 90% das exportações globais de manufaturados.
O novo Índice BCG de Competitividade Global dos Custos de Manufatura tem revelado mudanças nos custos relativos, e devem direcionar muitas companhias a repensar décadas de velhas premissas sobre estratégias de compras e sobre onde construir novas instalações de produção. Para identificar e comparar as mudanças nos custos relativos, foram analisados dados de 2004 e 2014. A avaliação é parte de uma série de revelações trazidas por uma pesquisa sendo realizada pelo BCG a respeito dessas mudanças econômicas da manufatura global.
Ao desenvolver o indicador, foi observado que a competitividade dos custos melhoraram para vários países e tornaram-se relativamente menos atrativa para outros. Através dos indicadores, foram distinguidos quatro padrões distintos de mudanças nos custos de manufatura, conforme descritos a seguir:

"Sob Pressão": muitas economias que tradicionalmente têm sido consideradas como bases de manufatura de baixo-custo, parecem estar sob pressão, como resultado de uma combinação de fatores que tem erodido, significantemente, desde 2004, suas vantagens de custos. Por exemplo, a vantagem de custo de manufatura da China sobre os EUA encolheram para menos de 5%. O Brasil é estimado hoje como sendo mais caro do que boa parte da Europa Ocidental. Polônia, República Tcheca e Rússia também têm visto sua competitividade de custos deteriorar-se em uma base relativa. Estima-se agora que eles são quase equivalentes aos do EUA, e apenas uma pequena porcentagem mais baratos que o Reino Unido e a Espanha.


"Perdendo Terreno": muitos países considerados tradicionalmente como sendo de "alto-custo", que já eram relativamente caros uma década atrás, têm perdido mais terreno ainda, resultando em diferenças entre 16% a 30% a mais que a dos EUA. Isto é causado principalmente pelo fraco crescimento da produtividade e custos crescentes de energia. Esses países que têm cedido terreno incluem a Austrália, Bélgica, França, Itália, Suécia e Suíça.

"Mantendo-se Estáveis": de 2004 a 2014, a competitividade dos custos de manufatura de vários países tem mantido-se estável em relação aos EUA. Rápido crescimento da produtividade e moedas depreciadas têm ajudado a manter os custos sob controle em economias como Índia e Indonésia - mesmo com o rápido crescimento dos salários. Em contraste com a dinâmica de mudanças na Índia e na Indonésia, a Holanda e o Reino Unido, por sua vez, têm vivido estabilidade em todos os direcionadores de custos que foram examinados. O desempenho destes quatro países os têm posicionado como futuros líderes potenciais de suas respectivas regiões.

"Estrelas Globais em Ascensão": as estruturas de custo no México e nos EUA melhoraram mais do que em todas as outras 25 maiores economias exportadoras. Por causa do pouco aumento dos salários, ganhos sustentáveis de produtividade, taxas de cambio estáveis e grandes reduções nos custos de energia, essas duas nações são as estrelas em ascensão da manufatura global na atualidade. Estima-se que o México tem, agora, menor custo médio de manufatura que a China, em termos de custo-unitário. E, com exceção da China e da Coréia do Sul, os outros 10 maiores exportadores de bens são entre 10% a 25% mais caros do que os EUA.


Essas mudanças dramáticas nos custos relativos pode levar a uma grande mudança na economia global, à medida que as companhias sejam obrigadas a rever a distribuição dos seus locais de manufatura no mundo (Veja a Figura 2):


Figura 2: Distribuição da Competitividade de Manufatura pelo Mundo

Uma das implicações é que a manufatura global pode tornar-se cada vez mais regionalizada. Como centros de relativo baixo-custo existem em todas as regiões do mundo, mais produtos consumidos na Ásia, Europa e nas Américas serão produzidos mais perto deles. Essas tendências têm implicações para os governos também, cujos líderes cada vez mais reconhecem a importância econômica de uma base estável de manufatura. Espera-se que esses estudos encorajem os formuladores de políticas públicas em países desenvolvidos e em desenvolvimento a identificar os seus pontos fortes e fraquezas e a tomar ações para avançar na sua competitividade de manufatura.

Fonte: www.bcgperspectives.com

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Combinando Teoria das Restrições, Lean e Seis Sigmas para Impulsionar o Desempenho dos Negócios

Com o aumento da competição e a diminuição do crescimento econômico, a pressão por melhoria de desempenho torna-se cada vez mais intensa. Produzir mais com o mesmo, ou produzir o mesmo com menos tornam-se imperativos de sobrevivência. Executivos e gestores defrontam-se, assim, com vários desafios: aumentar vendas, cortar custos, reduzir inventários, prever com acuracidade demandas futuras, descobrir a próxima inovação de mercado e, em resumo, sobreviver! Ainda que existam várias formas de melhorar o desempenho, muitas organizações têm investido em pelo menos uma das três mais difundidas metodologias de melhoria hoje existentes no mundo: a Teoria das Restrições (TOC - Theory of Constraints), o Lean e o Seis Sigmas. Muitas vezes, os especialistas dessas organizações tentam aperfeiçoar-se em pelo menos uma das três metodologias, e gastam um bom tempo tentando aplicá-las de maneira a obter retorno para o investimento realizado. Mas à medida que as outras metodologias também vão ganhando evidência no mercado, surgem pressões para a sua utilização na forma de algum "novo programa" de produtividade ou algo assim. Mas considerando que todas elas são metodologias para melhoria de desempenho, por que tratá-las separadamente, como se fossem metodologias concorrentes, tentando provar que uma delas é a mais aplicável e de melhor retorno? E por que, mesmo quando se tenta integrar as três, elas acabam apenas nominalmente integradas, e não entregando os resultados esperados?

Algumas das razões para que isso aconteça são as seguintes:

1. As metodologias são vistas como "itens de uma caixa de ferramentas", onde cada ferramenta é percebida como ideal para determinadas aplicações;
2. A especialização em todas as ferramentas é muito difícil de ser reunida, e a integração mostra-se impossível na prática;
3. Um processo eficaz de integração das três metodologias não foi ainda claramente desenvolvido e disseminado.

Nosso objetivo nesse texto é mostrar como integrar eficazmente essas metodologias. Mas não vamos descrever aqui as características de cada uma das metodologias e as áreas de conflito e de convergência entre elas, pois este detalhamento vai além do escopo aqui pretendido. Faremos esse detalhamento em outros artigos, ao longo do tempo. Focalizaremos aqui a demonstração de uma arquitetura "provada" e "aprovada", que tem sido proposta e aplicada pelos melhores especialistas do mundo como, por exemplo, o pessoal da AGI - Goldratt Institute, dos EUA, que é uma das organizações líderes no desenvolvimento e aplicação destes conceitos.

TLS - Integração Total do TOC, Lean e Seis Sigmas

A forma mais poderosa de integrar o TOC, o Lean e o Seis Sigmas começa com a definição da estratégia da organização, realizada através do seu Plano Estratégico. Este visa, em última análise, possibilitar o atingimento dos resultados objetivados. O Plano Estratégico provê a direção e a estrutura para as diferentes áreas da organização que mais podem contribuir para a melhoria global do sistema. A definição local do sistema, para cada uma dessas áreas chaves, proporciona um desempenho planejado e estável, através do foco na proteção e gerenciamento de suas restrições - que são as que determinam o desempenho do sistema como um todo. Uma vez que isso tenha sido alcançado, esforços de melhoria do processo podem ser concentrados de maneira focalizada nessas restrições, para produzir resultados ainda maiores em termos de lucratividade e ganho da organização. Finalmente, essas melhorias devem tornar-se robustas e sustentáveis para assegurar, ao longo do tempo, esses resultados alcançados.

A figura abaixo ilustra o modelo "SDAIS", que foi desenvolvido com base na integração e sinergia das metodologias mencionadas, formando a abordagem "TLS" (Theory of Constraints, Lean and Six Sigma):




O "Planejamento Para o Sucesso Sustentável do Negócio" possui duas partes principais:

1. Arquitetura de Sistema Baseada nas Restrições;
2. Arquitetura de Melhoria TLS (TOC, Lean e Seis Sigmas).

Com o objetivo de obter uma arquitetura sólida para o sistema, é necessário prover um entendimento claro da direção e uma plataforma alinhada e estável que possa entregar, de maneira confiável e consistente, ganhos em qualquer circunstância externa.

Principais elementos do "Planejamento Para o Sucesso Sustentável do Negócio":

Strategy (Estratégia) - A saída de uma boa sessão de planejamento estratégico é um guia, claro e acordado, sobre como melhorar os resultados do negócio. A estratégia TOC envolve o uso da abordagem de "causa e efeito" para entender o conflito chave da organização, validar o conflito e, então, desenvolver a realidade futura que "quebra" o conflito e também adiciona outras "injeções" necessárias de melhoraria sistêmica. As barreiras aos objetivos são removidas e o resultado é um guia estratégico para o futuro. Isto é realizado utilizando-se rigorosa lógica de "causa e efeito", que não somente mostra a sequência, mas também as interdependências dentro do plano. Isto é bem diferente da maioria dos planos estratégicos, que acabam sendo não mais que uma lista de ações a serem tomadas isoladamente por cada departamento. O foco é melhorar o desempenho global do sistema, e não somente obter melhorias isoladas nas funções departamentais.

As principais etapas desse "Planejamento Para Sucesso Sustentável do Negócio" são:

Design (Projeto) - As lideranças operacionais e funcionais, com o suporte dos especialistas, projetam suas operações para alinhar seus processos de negócios para a obtenção dos resultados estratégicos finais. Durante o processo de redefinição das operações, eles reconfiguram as políticas, os indicadores, os papéis e as responsabilidades, bem como os sistemas de informação, dentro do contexto das soluções TOC, e as ferramentas de gestão da sua execução.

Activate (Ativar) - Durante o processo de ativação, as novas políticas, indicadores, papéis, responsabilidades, sistemas de informação e ferramentas de gestão da execução são implementadas para tornar o "design" operacional.

Essa "Arquitetura de Sistema Baseada nas Restrições" vai produzir um sistema onde os processos de negócios são projetados, alinhados e operados de uma forma estável e previsível.

Uma vez que o sistema esteja estabilizado e entregando os resultados previstos, ações de melhoria contínua e focalizadas são aplicadas ao sistema, de forma a propiciar resultados finais cada vez melhores e de maneira sustentável. O TLS usa a sinergia do TOC, Lean e Seis Sigmas para, de forma coerente, obter melhorias focalizadas do sistema global, acima do que se poderia obter pela aplicação de cada método individual através das abordagens tradicionais de melhoria contínua de processos.

Improve (Melhorar) - Uma vez que surge um sistema operacional mais estável, a energia é direcionada a esforços focalizados de melhoria para direcionar esse sistema no sentido de alcançar os efeitos e objetivos identificados no planejamento estratégico. Os esforços de melhoria são avaliados com base na sua capacidade de aumentar o Ganho, reduzir os Inventários e as Despesas Operacionais, aumentando o desempenho global do sistema. Indicadores chaves de desempenho (KPI´s - Key Performance Indicators) são examinados para identificar brechas (gaps) entre os resultados presentes e os desejados. Essas brechas são examinadas e oportunidades são avaliadas para colocar foco em esforços de melhoria de processos que contribuam para alcançar os resultados finais desejados. Os especialistas em melhoria determinam quais as técnicas de melhoria são necessárias e, a seguir, os projetos de melhoria que são prioritários. Algumas técnicas de melhoria úteis incluem o sistema 5S, Procedimento Padrão, Troca Rápida de Ferramentas (SMED - Single Minute Exchange of Die), eliminação de desperdícios com atividades sem valor agregado, Manutenção Preventiva Total (TPM), Estoque em Ponto de Uso (POUS - Point of Use Storage), Anti Erros (Poka Yoke - Mistake Proofing), Gestão à Vista, Cartas de Controle (SPC - Statistical Process Control), Estudos de Capabilidade, Design of Experiments - (DOE), etc.

 Sustain (Sustentar) - Memória organizacional é criada e suportada através do estabelecimento de documentação dos detalhes da Estratégia, Projeto, Ativação, Melhoria e Sustentação do Planejamento Estratégico. A organização continuamente revisa os resultados dos indicadores chaves para avaliar, endereçar e implementar as políticas, medidas e comportamentos para assegurar que os resultados são mantidos e não se degradem com o tempo. A organização toma as ações necessárias para manter continuamente o comprometimento e as competências requeridas.

A aplicação do processo SDAIS elimina a necessidade da organização "escolher" uma metodologia ou fazer aplicações aleatórias delas, no estilo "caixa de ferramentas". A organização pode utilizar a completa integração entre TOC, Lean e Seis Sigmas para obter a Melhoria Focalizada do Sistema que traz um impulso real e sustentável do seu desempenho.

A LARC Consult pode ajudar a sua organização a implantar essa abordagem integrada, de maneira personalizada ao seu negócio. E tudo isso com um investimento de alto retorno e compatível com o seu porte: seja ele pequeno, médio ou grande. E os resultados, como demonstrado acima, são medidos diretamente pelo aumento da lucratividade e sucesso da sua organização.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Compras Sustentáveis: A Um Passo de Uma Nova Norma ISO.











Quando se fala em "Compra Sustentável", "Compras Responsáveis", "Procurement Sustentável", quem não desejaria que suas práticas de compras refletissem esses conceitos hoje em dia?

Há, no entanto, uma barreira para isso. De acordo com a Environmental Protection Agency (EPA), dos Estados Unidos, o número de normas para "produtos verdes" tem aumentado recentemente, devido às demandas crescentes do mercado por produtos que sejam preferenciais em termos ambientais. E, concomitantemente a esse mercado em mudança, observa-se uma preocupação com a "lavagem verde" de produtos - por selos de fachada - e incertezas sobre quais requisitos ambientais e selos verdes aceitar como confiáveis.

Mas como uma empresa pode ter certeza de que está utilizando um bom benchmark, na definição do seu programa? Existe alguma norma unificada que possa ser usada por todas as organizações? Veja abaixo um rápido resumo do que está "rolando" em termos de Compras Sustentáveis na ISO, que é a maior organização de normalização do mundo.

O Que é Compra Sustentável?

É um processo no qual as organizações atendem às suas necessidades de produtos, insumos, serviços e utilidades de tal forma que alcance valor, não só para a organização, mas também para a sociedade e a economia como um todo, através de minimizar o seu impacto no meio ambiente.

Por que uma Norma ISO?

A futura norma ISO 18614 vai trazer benefícios que vão além da comunidade de Procurement e Compras, através da disseminação de práticas de responsabilidade social, contidas na ISO 26000:2010 - "Diretrizes de Responsabilidade Social", através de toda a cadeia de fornecimento e, finalmente, para toda economia. O comitê técnico ISO/PC 277 foi estabelecido para desenvolver a norma, e mais de 20 países estão trabalhando nela, inclusive o Brasil, que detém a vice-secretaria do comitê.

Como que uma Norma ISO vai contribuir?

A futura ISO 18614 vai normalizar diretrizes e princípios para todas as partes interessadas que atuam nos processos internos e externos de compras - incluindo empreiteiros, fornecedores, compradores e autoridades locais - como parte de um esforço para demonstrar boas práticas de Compras Sustentáveis.

Quem vai se Beneficiar?

Todas as organizações, independentemente do seu tamanho e setor, serão beneficiadas através da integração, ao processo de compras, dos princípios e preocupações relativos à responsabilidade social. Em poucas palavras, elas irão:
  • aumentar o valor dessas práticas gerenciais, emergentes e essenciais;
  • ajudar a diferenciar aqueles programas que são esforços genuínos para atacar os problemas ambientais, de direitos humanos e corrupção, dentro das cadeias de fornecimento, daqueles que apenas tocam a superfície dos problemas, e podem ser considerados meros programas de "fachada".
  • encorajar outras organizações a lançar programas similares, para beneficiarem-se das experiências anteriores e dos especialistas no assunto.

Quer dar uma espiada em como está ficando a Norma?


A versão atual em análise no comitê ISO/PC 277, chamada de "Draft Committee" (DC), já está disponível para compra (somente em Inglês) pelas companhias e profissionais que querem dar uma olhada em como está ficando essa nova norma, antes que ela seja finalmente publicada.

Para obtê-la é só entrar no menu "Store" do site da ISO: www.iso.org.


Fonte: site ISO (www.iso.org)
Adaptação do texto pela LARC Consult.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A Futura ISO 14001 versão 2015: Quais mudanças estão vindo por aí?

A revisão da ISO 14001, uma das mais amplamente utilizadas normas da ISO, acaba de ser liberada para consulta pública em seu estágio "DIS" (Draft of International Standard), e tem data prevista para entrar em vigor no final de 2015.



Por que a ISO 14001 está sendo revisada?

Todas as normas ISO são revisadas a cada cinco anos para verificar se mudanças são necessárias para mantê-la atualizada e relevante no mercado. A futura ISO 14001:2015 vai responder às últimas tendências e assegurar que ela seja compatível com outras normas de sistemas de gestão, como a ISO 9001.

Quais serão as principais mudanças da norma?

A nova versão vai incluir um requisito especificando que a organização deve entender o contexto no qual ela está inserida, para melhor gerenciar riscos, e com maior ênfase nos líderes da organização para promover a gestão ambiental. E haverá, também, uma mudança no sentido de melhorar o desempenho ambiental, mais do que simplesmente melhorar o sistema de gestão em si.

Em que ponto estamos do processo de revisão?

A revisão da ISO 14001 está, atualmente, no estágio de "Draft International Standard" (DIS), que significa "Projeto de Norma Internacional", o quarto estágio em um processo de seis (1. Proposição; 2. Preparação; 3. Comitê; 4. Consulta Pública; 5. Aprovação; 6. Publicação), onde qualquer interessado pode submeter opiniões e sugestões aos especialistas do Comitê Técnico que está revisando a norma.

Como eu posso participar desse estágio da revisão?

Qualquer pessoa com conhecimento ou experiência no assunto pode contribuir com comentários. Eles devem ser encaminhados através do organismo nacional de normalização de cada País (no caso do Brasil, a ABNT).

Qual é o próximo passo?

Uma vez que todos os comentários tenham sido considerados e o projeto da norma (DIS) é aprovado, ela passa para o estágio "Final Draft International Standard" (FDIS), que é o estágio anterior à publicação.

Quando será publicada a nova revisão da norma?

A nova versão da norma ISO 14001 está prevista para ser publicada no final de 2015.

Minha empresa é certificada na ISO 14001:2004. Qual a implicação disso para ela?

As organizações têm um período de transição de três anos após a publicação da revisão para migrarem seu sistema de gestão ambiental para a nova edição da norma.

Após esse período de transição, as organizações que optam pela certificação de terceira parte, devem buscar a certificação na nova versão da norma. A versão anterior, ISO 14001:2004, estará obsoleta e toda certificação nessa versão estará fora de validade.

A certificação na nova versão é compulsória?

Não, certificações não são compulsórias, e o objetivo da ISO 14001 é obter melhor gerenciamento e controle sobre o impacto ambiental das organizações que a aplicam. Porém, a certificação, assim como as outras formas de avaliação de conformidade, podem trazer uma série de benefícios. 

Como eu encontro maiores informações?

A versão DIS da ISO 14001:2015 já está disponível para compra no site da ISO (www.iso.org) e, no Brasil, no site da ABNT (www.abntcatalogo.com.br). Por ser uma norma em estágio DIS, o documento está disponível apenas em Inglês.

A LARC Consult pode te oferecer suporte, consultoria e treinamentos relacionados à gestão ambiental. Informe-se sem compromisso:

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comercial.larcconsult@gmail.com

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Terceirização de Auditorias Internas - Sistemas de Gestão e Processos



ISO 9001 / ISO TS 16949 / ISO 14001 / OHSAS 18001 / VDA 6.3 / FIEV / MMOG-LE / NBR 15001 / SiAC 2012 PBQP-H

O requisito 8.2.2 da ISO 9001 e da ISO TS 16949, por exemplo, especifica que as empresas certificadas devem executar auditorias internas, a intervalos planejados, para determinar se seu Sistema de Gestão da Qualidade está conforme as disposições planejadas, aos requisitos da norma e do sistema implementado, e se ele está mantido e implementado eficazmente.

A seleção dos auditores e a execução das auditorias devem assegurar objetividade e imparcialidade do processo de auditoria. Os auditores não devem auditar o seu próprio trabalho.

Uma excelente solução para esse processo é a contratação de auditores independentes para realizar suas auditorias internas. As principais vantagens são:

1. Liberar o seu pessoal interno da carga de trabalho utilizada para realizar auditorias internas (costuma ser um problema) para focar o negócio da sua empresa;
2. Aumento da qualidade da auditoria interna pela utilização de auditores especializados e com grande experiência;
3. Garantia da objetividade e imparcialidade do processo de auditoria.

A LARC Consult pode oferecer a você a realização das suas auditorias internas, conforme a sua necessidade, por profissionais especializados e que trarão real valor agregado ao processo, influenciando diretamente na melhoria da qualidade de sua organização.

Faça-nos uma consulta sem compromisso. Nosso prazer é formar parcerias de real valor agregado!

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Terceirização de Auditorias Internas - PBQP-H




O requisito 8.2.2 do SiAC 2012 do PBQP-H especifica que as construtoras certificadas devem executar auditorias internas a intervalos planejados para determinar se seu Sistema de Gestão da Qualidade está conforme as disposições planejadas, aos requisitos da norma e do sistema implementado e se ele está mantido e implementado eficazmente.

A seleção dos auditores e a execução das auditorias devem assegurar objetividade e imparcialidade do processo de auditoria. Os auditores não devem auditar o seu próprio trabalho.

Uma excelente solução para esse processo é a contratação de auditores independentes para realizar suas auditorias internas. As principais vantagens são:

1. Liberar o seu pessoal interno da carga de trabalho utilizada para realizar auditorias internas (costuma ser um problema importante) para focar o negócio da empresa;
2. Aumento da qualidade da auditoria interna pela utilização de auditores especializados e com grande experiência;
3. Garantia da objetividade e imparcialidade do processo de auditoria.

A LARC Consult pode oferecer a você a realização de suas auditorias internas, conforme a sua necessidade, por profissionais especializados que trarão real valor agregado ao processo, influenciando diretamente na melhoria da qualidade de suas obras.

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sexta-feira, 7 de março de 2014

A ISO 9001 e o Setor Público: Dois Novos Documentos Lançados Pela ISO
















Como Governos Podem Aumentar Sua Eficiência, Prevenir Erros e Melhorar os Serviços Públicos? Resposta: ISO 9001.


A ISO 9001 é, de longe, a estrutura de gestão da qualidade mais implementada no mundo, sendo utilizada atualmente por mais de 1,5 milhões de organizações em 191 Países. Esses são números impressionantes - e entre as principais razões porque o setor público está começando a se interessar por ela.

Um reflexo disso são dois documentos recentemente lançados pela ISO e que dão diretrizes para a aplicação da ISO 9001:2008 no setor público: a ISO 18091, para governos locais, e a ISO TS 17582, para órgãos eleitorais responsáveis pela organização e administração de processos eleitorais em todos os níveis de governo.

Dois especialistas da ISO, Carlos Gadsden e Tyler Finn, comentam esses dois novos documentos e falam sobre como os governos serão beneficiados por eles, para o bem de todos os cidadãos:



Carlos, a tão esperada ISO 18091 vem com a expectativa de ser um divisor de águas para os governos locais. Você pode comentar isso?

Carlos: Não há um País no mundo que não tenha tido que analisar cuidadosamente seu orçamento e adotar medidas de contenção de despesas. Nesses duros tempos de dificuldades econômicas, os governos locais necessitam de efetivamente gerenciar os recursos e processos existentes, e trabalhar conjuntamente como um sistema. É aqui que a ISO 18091 faz a diferença.

A ISO 18091 constitui uma excelente ferramenta para os governos locais assegurarem aos seus cidadãos que suas necessidades e expectativas são claramente entendidas e atendidas em uma base consistente e em prazos adequados.

Por que escolher a abordagem da ISO 9001 específica para o setor?

Carlos Gadsden
Carlos: a ISO 18091 é a primeira norma ISO para o setor governamental e provê diretrizes para a implantação da ISO 9001 em governos locais. Com um sistema de gestão da qualidade, um governo local pode dirigir suas atividades para atender às necessidades e expectativas da comunidade local.

Governos locais são os mais importantes fornecedores no mundo. Suas atividades podem incluir transportes, educação, fornecimento de água, coleta de lixo, esgoto e drenagem, iluminação e segurança pública. Se essas atividades não são confiáveis e não tem qualidade, isso significa grandes problemas para um número grande de pessoas.

De que forma concreta a ISO 18091 vai beneficiar os governos locais?

Carlos: ela é um mapa essencial para os governos locais organizarem-se de uma maneira ampla, focalizando a melhoria contínua onde ela é importante. Ela irá:
  • Fortalecer os cidadãos e o governo conjuntamente;
  • Produzir não somente eficácia, mas também legitimidade;
  • Prover uma linguagem comum e entendimento entre políticos e técnicos, e possibilitar comparações entre Países e outros governos locais;
  • Servir à população local tornando politicamente viável aquilo que é tecnicamente indispensável;
  • Criar uma ferramenta útil para os "Objetivos do Milênio da ONU" para um mundo sustentável e cidades inteligentes;
  • Produzir confiabilidade - essencial para a sociedade.
Tyler, agora voltando nossa atenção para a ISO TS 17582, de que maneira a nova especificação técnica vai melhorar o processo eleitoral?

Tyler Finn
Tyler: a ISO TS 17582 é importante para os órgãos eleitorais porque ela aplica o, amplamente testado pelo tempo, sistema de gestão da qualidade da ISO 9001, a um contexto eleitoral e especificando como tais princípios de qualidade se aplicam aos oito processos que são essenciais para qualquer processo eleitoral: cadastramento de eleitores; cadastro de organizações políticas e candidatos; logística eleitoral; votação; contagem de votos e declaração de resultados; educação eleitoral; supervisão de financiamento de campanhas; e resolução de disputas eleitorais.


Desta forma, a ISO TS 17582 cria a estrutura necessária para um sistema de gestão da qualidade que ajuda os órgãos eleitorais a prover serviços eleitorais mais confiáveis e transparentes.

Os órgãos eleitorais serão requeridos a utilizar a ISO TS 17582?

Tyler: como todos os produtos da ISO, a ISO TS 17582 representa um mecanismo voluntário. Ele visa a órgãos eleitorais, cujo principal alvo é construir confiança em eleições, através de crescente transparência, planejamento e eficiência em processos eleitorais. Nesse sentido, a especificação técnica será de particular interesse aos órgãos eleitorais em democracias em desenvolvimento, onde promover confiança no sistema eleitoral pode determinar o sucesso de uma eleição.

Como os órgãos eleitorais vão se beneficiar?

Tyler: os órgãos eleitorais que adotarem a especificação técnica vão se beneficiar de diferentes formas. A ISO TS 17582 promove alto padrão de organização, eficiência e gerenciamento ao longo do ciclo eleitoral. Ela provê também uma estrutura flexível que permite a melhoria contínua do órgão eleitoral, de maneira a responder adequadamente aos diversos desafios apresentados pela administração eleitoral. Ademais, através de certificar com a ISO TS 17582, um órgão eleitoral publicamente declara seu comprometimento com processos eleitorais transparentes, através do qual constrói confiança pública nos serviços eleitorais.

Esses documentos não estão disponíveis ainda em português, nem foram objeto de versões nacionais dos organismos nacionais de normalização no Brasil. Porém, versões originais, em Inglês, já estão disponíveis para compra no site da ISO (www.iso.org). 


Fonte: ISO - International Organization for Standardization.

As Regras da IATF 4ª Edição Para Certificação ISO TS 16949 - O Que Mudou?

A 4ª Edição das Regras da IATF (International Automotive Task Force) para as certicações ISO TS 16949 entra em vigor em abril de 2014 e é de adesão compulsória a todos fabricantes de veículos e autopeças, assim como prestadores de serviços para a cadeia produtiva do setor. Este documento detalha como os órgãos certificadores e as empresas devem interagir para obter o reconhecimento da IATF e, consequentemente, a certificação ISO TS 16949.

As mudanças realizadas refletem o contínuo comprometimento da IATF com o programa de certificação ISO TS 16949, com ênfase crescente na focalização de mau desempenhos e um processo mais prescritivo de gestão de não conformidades, que vise atacar os problemas recorrentes de produtos e fornecimentos. 

As empresas passarão a sentir os efeitos das mudanças imediatamente, com novos requisitos para planejamento de auditorias, um processo mais prescritivo de não conformidades e a remoção da opção de designar um local de manufatura como uma extensão do site.

Segue abaixo um sumário dessas mudanças:

1. Se uma organização escolhe utilizar os serviços de um consultor em sistemas de gestão, não é permitido que ele esteja presente no site durante a execução da auditoria de 3ª parte, e nem ser contactado em qualquer momento durante a realização da auditoria.

2. Há uma crescente ênfase na identificação e desdobramento dos requisitos do cliente ao longo da cadeia de fornecimento, repousando sobre a organização a responsabilidade de assegurar que o desdobramento é efetivo. As auditorias, de aqui por diante, irão testemunhar os auditores focalizando essa área para assegurarem-se de que esse desdobramento é eficaz.

3. Os órgãos certificadores devem realizar uma sessão de pré-auditoria de, mandatoriamente, no mínimo uma hora, antes do início da reunião de abertura nas instalações da organização. Ela deve prover certos documentos chaves e dados de desempenho relativos aos indicadores dos clientes, reclamações e KPI´s para demonstrar a satisfação do cliente antes do início da auditoria. Falhar em apresentar essas evidências poderá ensejar a suspensão do certificado.

4. A partir de 01 de abril de 2014 todas as auditorias ISO TS 16949, exceto as da fase um, serão acrescidas da metade de um dia de duração para acomodar esses novos requisitos de planejamento de auditoria. Este tempo adicional também será usado para revisar o fechamento de qualquer não conformidade que houver sido aberta.

5. O uso da Resolução 100% para o tratamento de não conformidades agora será estritamente controlada, requerendo uma visita especial, que deverá ocorrer antes da próxima auditoria agendada, como o objetivo de verificar as evidências de fechamento delas ou prorrogar o prazo para o fechamento. O processo de avaliação da aplicação efetiva da resolução 100% será conduzida com foco especial nos riscos para o cliente e efeito sobre a qualidade do produto.

6. Finalmente, o prazo para submissão das ações corretivas foi reduzido para 60 dias a partir da data da reunião de fechamento. Falha na submissão de um plano de ação aceitável com as evidências de implantação das ações corretivas dentro deste prazo vai resultar na imediata suspensão do certificado da organização. Essa situação será registrada no banco de dados da IATF e irá resultar na comunicação automática ao OEM afetado e a realização de uma visita "on site" para o fechamento das não conformidades.

O Manual Regras 4º Edição da ISO TS 16949 já está disponível para vendas, em Português, no IQA - Instituto da Qualidade Automotiva (www.iqa.org.br), assim como todos os outros manuais associados.

Se você necessita de orientação referente à implantação ou manutenção do seu Sistema de Gestão da Qualidade, a LARC Consult poderá de ajudar. Consulte-nos sem compromisso!

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TOC - Theory of Contraints: Teoria das Restrições Parte 3: Contabilidade dos Ganhos da TOC















Conforme verificamos nas partes 1 e 2 dessa nossa série de artigos sobre a TOC, ela é o resultado de uma forma de pesamento que conduz à identificação do que precisa ser mudado. Vimos também a forma como a resistência à mudança pode ser vencida.

Agora, veremos a forma da TOC tratar os aspectos financeiros do desempenho dos processos e da organização como um todo. Como são tratados os custos, os ganhos, os inventários e o impacto dos ganhos de produtividade nos resultados dos negócios. Essa metodologia de medição do desempenho financeiro é conhecida como "Contabilidade dos Ganhos", e é contrastante nos conceitos fundamentais e na forma de tratamento dos dados em relação às metodologias tradicionais chamadas de "Contabilidade de Custos", como os métodos de custeio por absorção, custeio direto ou variável, custeio padrão, custeio baseado em atividades (ABC), etc. E no que diz respeito às métricas clássicas de finanças como Lucro Líquido (LL), Retorno sobre Investimento (ROI), Fluxo de Caixa (Cash Flow), a Contabilidade de Ganhos da TOC também apresenta uma nova forma alternativa e mais adequada à análise dos ganhos de produtividade no resultado geral da organização.

A Contabilidade dos Ganhos (Throughput Accounting) muda a forma como uma organização pensa internamente sobre faturamento, custos e lucro e, consequentemente, muda as métricas e os indicadores usados para a tomada de decisões - essencialmente muda a gestão da Contabilidade Gerencial. Ela não muda a contabilidade legal, com seus relatórios anuais, pois são definidas pela legislação aplicável. Mas nenhum dono ou gestor de negócios tomam por base essa contabilidade legal para suas decisões, por vários motivos. Um primeiro deles é que mostram o resultado daquilo que já ocorreu, um bom tempo atrás. Um segundo motivo é que esses dados, apesar de apresentarem a lucratividade e a evolução de patrimônio, entre outras, eles servem para medir o desempenho passado e não ajudam muito a analisar os problemas atuais e orientar, a tempo, as decisões que se devem tomar hoje para corrigir os problemas atuais e melhorar a desempenho corrente. A Contabilidade dos Ganhos busca exatamente isso, prover métricas financeiras que não somente ajudem a verificar o desempenho passado como também avaliar o impacto de decisões específicas hoje no resultado futuro das operações.

Os benefícios da utilização da Contabilidade dos Ganhos, como metodologia de medição e tomada de decisões, são:
  • Focalizar os esforços de vendas nos produtos que realmente trazem maiores ganhos - produtos, serviços, viabilidade e decisões de "mix".
  • Melhor avaliação dos investimentos que vão realmente contribuir para ganhar dinheiro.
  • Decisões de "Fazer ou Comprar" que vão efetivamente contribuir para o resultado global.
  • Entendimento claro da contribuição que cada subsistema faz para o sistema como um todo.
  • Relatórios mais realísticos da eficácia do sistema como um todo em relação ao seu objetivo: fazer dinheiro agora e no futuro.
Muitas das distorções que existem nos sistemas tradicionais de gestão de custos e contabilidade legal são vencidas pela Contabilidade dos Ganhos. Essas distorções acontecem porque esses sistemas tentam aplicar as mesmas medições que são usadas para avaliar todo um sistema ou organização (lucro e retorno sobre investimento) para as decisões do dia-a-dia, dividindo o sistema em subsistemas e, depois, em atividades, conduzindo a equívocos, como exemplificaremos mais adiante.

Na abordagem da TOC, três medições são utilizadas para a tomada de decisões:

1. Ganho (G)
2. Lucro Líquido (LL)
3. Retorno Sobre Inventário (RSI)

"Ganho" (G) é o nome dado ao dinheiro gerado pelas vendas, que significa o faturamento líquido (V) menos os Custos Totalmente Variáveis  (CTV) - que são aqueles apenas ocorridos na produção e venda de um produto ou serviço adicional. Ou seja, ganho é todo o dinheiro que entrou na empresa menos aquele que ela pagou a seus fornecedores; pois esse é o dinheiro que a empresa gerou; o dinheiro pago aos fornecedores é dinheiro gerado por outras empresas. Ganho é o dinheiro gerado pela empresa.  Portanto:

G = V - CTV

"Lucro Líquido" (LL) é um indicador semelhante ao da contabilidade de custos, porém seu algorítimo é essencialmente diferente, pois a base da TOC é a maximação do ganho e, em segundo plano, a redução da despesa operacional. Portanto:

LL = G - DO

"Retorno Sobre Investimento" (RSI) - a principal função desse indicador é a verificação, de forma macro, do fluxo de caixa da empresa. Ele demonstra a capacidade de crescimento com utilização de capital próprio, bem como possibilita a tomada de decisão gerencial sobre a redução ou aumento estratégico dos estoques, sem comprometimento do caixa:

RSI = LL / I

RSI = (G - DO) / I

Estes indicadores não devem ser medidos de forma incremental, e sim global, se não, seriam confundidos com os indicadores da contabilidade de custos e seus rateios, que é duramente criticada por Goldratt e Corbett, entre outros autores, pois produto não gera lucro, mas contribui com um ganho. Quem gera lucro é a empresa, através da soma do ganho dos produtos subtraídos da despesa operacional total.

Esses indicadores são obtidos através de quatro parâmetros:

1. Vendas (V)
2. Custo Totalmente Variável (CTV)
3. Inventário (I)
4. Despesa Operacional (DO)

Venda (V): segundo Goldratt "ganho significa trazer dinheiro fresco de fora, [...] através das vendas". Convém considerar apenas a geração de dinheiro através do "core business" da empresa, excluindo, por exemplo, ganhos financeiros ou venda de ativos.

"Custo Totalmente Variável" (CTV): trata-se de todo custo que tenha variação diretamente proporcional com as vendas. Segundo Corbett, "CVT = Custo Totalmente Variável é o montante que varia para cada acréscimo de uma unidade nas vendas do produto (na maioria dos casos é só matéria prima)". Mas pode-se, também, considerar os impostos e comissões sobre vendas, ou excluir esses valores do valor total das vendas para a realização dos cálculos. Perceba que ele difere do conceito tradicional de CPV (Custo dos Produtos Vendidos) dos demonstrativos de resultados do exercício (DRE), pois não considera, por exemplo, o custo da mão de obra direta, como faz o CPV em sua composição. No Contabilidade de Ganhos da TOC, toda mão de obra (direta ou indireta) é considerada despesa operacional (DO).

"Inventário" (I): Corbett define como sendo "todo dinheiro que o sistema investe na compra de coisas que se pretende vender". Goldratt, diferentemente da tradicional contabilidade de custos, em que se demonstram os chamados lucros aparentes gerados por estoques, afirma: "podemos apenas atribuir o preço que pagamos aos nossos fornecedores pelo material e peças compradas que entram no produto. Não existe valor agregado pelo próprio sistema, nem mesmo mão de obra direta".

"Despesa Operacional" (DO): Por exclusão, este parâmetro é apresentado pelas demais despesas da empresa, ou seja, se um desembolso não for (I) ou (CTV), será despesa operacional (DO). Baseado nisso, Corbett define: "Despesa Operacional (DO) é intuitivamente compreendida como todo o dinheiro que temos de colocar constantemente dentro da máquina para mover suas engrenagens".

Com esses quatro parâmetros serão obtidos os três indicadores descritos para responder às seguintes perguntas: 

1. Quanto dinheiro é gerado pela empresa?
2. Quanto é capturado?
3. Quanto é necessário para operá-la?

Essas são as perguntas fundamentais que todo administrador deve ser capaz de saber para avaliar tanto desempenho atual como o impacto de decisões específicas no resultado global da empresa.

Qualquer decisão pode ser tomada com base no impacto que ela tem no G (Ganho), I (Inventário) e DO (Despesas Operacionais), nessa ordem. Essa análise sempre permitirá prever o efeito real de qualquer proposta no ganho da empresa, pois são as variáveis que efetivamente o afetam. Em um contexto de contabilidade gerencial tradicional, somente o custo da proposta e sua amortização no suposto "ganho" local do processo seria levado em consideração, conduzindo a decisões equivocadas.

Uma das maiores mudanças de paradigmas trazida pela TOC é relacionada ao conceito de custo, sua absorção no inventário e impacto na lucratividade. Veja a seguir um exemplo que ilustra isso.

Contabilidade dos Ganhos - Um Pequeno Exemplo Simplificado

Vamos ver um pequeno exemplo dos equívocos provocados pelos conceitos tradicionais de contabilidade gerencial.

Neste exemplo examinamos os resultados de três períodos de uma empresa de manufatura:










Como a Contabilidade Gerencial Tradicional Relata Isso?

Para o Período 1 as vendas foram R$ 60,00. Os custos foram de R$ 50,00 (R$ 30,00 de materiais +  R$ 20,00 de outros custos). Portanto o lucro líquido foi de R$ 10,00.

Período 2: as vendas foram de R$ 30,00. Os custos são mais complicados pois temos que carregar o estoque de alguns produtos finais não vendidos - 5 unidades. Os gastos foram os mesmos do período 1 (R$ 50,00), mas nós temos que desconsiderar o custo de cada unidade ainda não vendida, de R$ 5,00 cada (R$ 3,00 de material + R$ 2,00 de outros custos rateados pelas 10 unidades produzidas). Portanto, o custo a ser informado no Relatório de Perdas & Ganhos (P&L Report) é de (R$ 50,00 - R$ 25,00) = R$ 25,00.

Período 3: as vendas foram novamente de R$ 30,00. Nós temos que calcular agora o efeito nos custos do estoque inicial e estoque final. Os gastos foram de R$ 65,00 (Materiais R$ 5,00 x 15 = R$ 45,00 mais R$ 20,00 de outros custos). A esse valor nós somamos o custo do estoque inicial (R$ 25,00) e subtraímos o custo do estoque final (R$ 5,00 x 15 = R$ 75,00), dando-nos um custo de R$ 15,00. Portanto, o lucro líquido do período ficou em R$ 15,00.

Em resumo:







Quando as pessoas percebem, no final do Período 2, que produzindo mais do que elas vendem aumenta o seu lucro líquido, elas aumentam ainda mais seu desempenho de produção, com alto nível de eficiência. Todos ficam satisfeitos, pois ao final do Período 3 eles triplicaram o lucro líquido obtido no Período 2 e até mesmo bateram o lucro líquido do Período 1, quando tinham vendido o dobro do que venderam agora!

Mas, na verdade, isso não faz sentido algum! A empresa está fazendo lucro sobre pilhas de inventário e não sobre vendas e vão, inevitavelmente, experimentar:

  • Falta de caixa;
  • Problemas de espaço e controle de estoques;
  • Cancelamento ou desconto em pedidos por atraso ou obsolescência de estoque.
Se a empresa tivesse adotado os seguintes paradigmas:
  • Lucros são realizados apenas quando uma venda é realizada, e não quando o produto é manufaturado, e;
  • que o valor do inventário é apenas o Custo Totalmente Variável (no caso, o custo dos materiais), e;
  • eficiência não é uma medida de lucratividade,
Então, não haveriam distorções nos resultados.

Aplicando-se a Contabilidade dos Ganhos conforme descrita por esse texto, o Relatório de Resultados para a mesma situação seria:







Vê-se que os resultados obtidos são bem diferentes e irão conduzir a empresa por um caminho bem distinto em suas políticas de produção e estoques.

A valorização de inventários é útil no levantamento de balanços patrimoniais, por exemplo, mas a sua utilização em custos ou apontamento de resultados é inadequada. E o rateio de custos fixos por produtos ou centros de atividades são também muito criticado pelos especialistas e são fatores introdutores de distorções em análises de resultados ou avaliações de investimentos ou efeitos de decisões.

Se você quiser saber mais ou obter ajuda na aplicação desses conceitos em benefício de sua empresa, entre em contato conosco. A LARC Consult pode te ajudar a obter melhores resultados em seus negócios.

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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Cinco Maneiras de Aumentar a Colaboração Efetiva Entre os Membros de Uma Equipe de Projeto












Melhore a maneira como a sua equipe de projeto trabalha em termos de comunicação, integração e sinergia com essas cinco dicas práticas:

1. Não Confie Somente no E-mail


É tentador confiar apenas no e-mail quando se tem uma equipe dividida em diferentes localidades. Os e-mail's tornam mais fácil copiar todos nas informações a serem compartilhadas, e de uma maneira bem rápida. Mas essa não é uma forma efetiva de colaborar de maneira significativa no ambiente de uma equipe.

As caixas de entrada enchem-se rapidamente e torna-se difícil seguir a sequência de uma conversação. Crie uma regra para a sua equipe, definindo que sempre que se atingir sete e-mails em cadeia a respeito de um assunto, você pegue o telefone, ou outra forma direta de comunicação, para finalizar o tema de maneira direta e consistente.

2. Use Ferramentas Colaborativas

Existem várias ferramentas que são melhores do que o e-mail para comunicação e colaboração. Por exemplo, troca de mensagens instantâneas (tipo chat) tornam mais fáceis as conversações em tempo real com outros membros da equipe, não importa onde eles estejam locados. Há ferramentas nas quais você pode hospedar discussões e compartilhar arquivos, as quais são chaves para construir bons relacionamentos de trabalho com seus colegas.

Certifique-se de que todos sabem como usar as ferramentas colaborativas. O ideal é escolher ferramentas que são intuitivas e amigáveis, que permitam uma fácil assimilação pelos usuários, propiciando um uso imediato. Isso facilita também aos eventuais novos membros juntarem-se à equipe, uma vez que não é necessária uma curva de aprendizado no uso dessas ferramentas.

3. Reúna-se Regularmente

Em alguns casos pode não ser possível reunir-se pessoalmente, mas você pode fazer planos para a equipe reunir-se virtualmente em uma base regular. Agende "conference calls" semanais, "webinars" ou sessões colaborativas onde pode-se discutir o progresso e os próximos passos do projeto.

Se você puder juntar todos uma ou duas vezes, pelo menos, durante o projeto, tente fazer isso. Isso é particularmente importante no início e na fase de entrega do projeto. É algo que pode realmente contribuir para construir confiança entre os membros da equipe. 

4. Facilite a Comunicação

É normal você querer saber o que está se passando, mas não force os membros da sua equipe a comunicar-se apenas através de você. Se insistir nessa diretriz, você perceberá que logo irá se tornar um gargalo e, como consequência, dificultará a colaboração entre os membros da equipe. Deixe eles conversarem uns com os outros. Use outros métodos, como relatórios de atualização ou reuniões para estar ao par das informações, ao invés de tentar afunilar todo o fluxo de informação através de você.

Confie neles para fazer as decisões adequadas e informar se alguma coisa importante aparecer, que deva ser escalada até você. Isso requer confiança e responsabilidade, mas é assim que equipes de alto rendimento trabalham.

5. Torne o Trabalho Divertido e Auto Motivante

É difícil trabalhar com pessoas que você não pode ver e nem tem a chance de se reunir. Muitas equipes virtuais começam a colaborar melhor com o decorrer do tempo. Mas, no início, isso pode ser bem desafiador. Então, faça isso ser o mais descontraído possível. Compartilhe fotos uns dos outros no trabalho ou das tarefas que você está realizando. Compartilhe vídeos. Há várias formas de tornar mais divertido ou agradável fazer parte da equipe de projeto - tudo o que você tem que fazer é ser criativo!

A LARC Consult pode ajudar você a melhor estruturar e tornar efetivas suas equipes de trabalho e projetos. Se tiver interesse em treinamentos ou suporte nessas atividades, entre em contato conosco!


Roberto Coutinho
LARC Consult - "Criando Sinergia...Agregando Valores"
larc.consult@gmail.com
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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

TOC - Theory of Constraints: Teoria das Restrições Parte 2: Vencendo as Resistências às Mudanças


A TOC desenvolveu um processo baseado na psicologia da mudança que reconhece e, sistematicamente, aborda as perguntas que as pessoas intuitivamente fazem quando avaliam uma mudança, a saber:

a) O problema que está sendo abordado é o certo (o meu)?
b) A direção para a qual a solução está nos levando é boa?
c) A solução vai realmente funcionar e resolver os problemas? O que ela tem para mim?
d) O que pode dar errado? Quem pode sofrer dano?
e) Como é que vamos conseguir implementar essa "nova coisa"?
f) Estamos realmente preparados para isso? Temos a liderança e o comprometimento necessários para conduzir essa mudança com sucesso?

Se essas questões não forem respondidas com franqueza e de maneira eficaz, tanto pelas pessoas que vão implementar a mudança como por aquelas que serão afetadas por ela, a proposta não vai ter a adesão e o suporte necessários para ser bem sucedida. Como a maioria das mudanças, não importa quão grande é a ideia ou tremendo o seu valor, a estratégia e as táticas estão condenadas desde o início.


A Restrição de um sistema sempre é ditada pelo seu elo mais fraco.

As três questões "O Que Mudar? Para o Que Mudar? Como Causar a Mudança?", provê a estrutura para o que chamamos de "Processo TOC de Pensamento". Ele provê um conjunto de ferramentas e processos que permitem um indivíduo ou grupo resolver um problema e/ou desenvolver uma estratégia integrada, usando o rigor e a lógica da causa-e-efeito, começando com os sintomas e chegando a um plano de ação detalhado, que coordena as atividades de todos os envolvidos na implementação da solução.

Como o resultado da aplicação do "Processo TOC de Pensamento" em um grande número de organizações, durante as últimas três décadas, soluções TOC genéricas tem emergido, que são aplicáveis em qualquer organização, quer sejam lucrativas ou sem fins lucrativos. Até hoje essas aplicações continuam a evoluir, resultando mais e mais em significativas e sustentáveis melhoras de desempenho onde implementadas.

OS CINCO PASSOS DE FOCALIZAÇÃO DO TOC.

Como pode uma solução genérica ter uma aplicação tão ampla assim? Isto mostra que não importa o que uma organização ofereça - produtos e/ou serviços - os métodos para o mais efetivo e eficiente gerenciamento de seus processos é basicamente o mesmo. Para usar uma outra analogia poderosa, podemos dizer: assim como a resistência de uma corrente é ditada pela seu elo mais fraco, o desempenho de qualquer corrente de valor é ditado pela sua restrição. Uma vez reconhecido isso, os passos resultantes para maximizar uma corrente de valor são:

1. Identificar a restrição.
2. Decidir como explorar (aproveitar da melhor maneira) a restrição.
3. Subordinar e sincronizar tudo o mais às decisões acima.

Para melhorar o desempenho da mesma corrente de valor, continue:

4. Aumentar o desempenho da restrição.
5. Se em qualquer dos passos acima a restrição tiver mudado de lugar, volte à etapa 1.




Esses são os chamados "5 Passos do TOC" e proveem o fundamento para muitas das soluções genéricas do TOC, incluindo gerenciamento de processos, inventário, supply chain, desenvolvimento de produtos e projetos (singulares e múltiplos), pessoal e tomadas de decisões.

Apesar dos "5 Passos do TOC" poderem ser aplicados a cada processo da organização e em qualquer nível dela, que é como o TOC é frequentemente implementado, o seu verdadeiro poder - e resultados - vem de:

  • Entender as interdependências entre e ao longo dos processos que contribuem para entregar o produto ou serviço;
  • Entender o impacto dessas interdependências e a variabilidade normal existente em seu desempenho combinado e total;
  • Criar pulmões adequados para essas interdependências e variabilidade normal para que o desempenho  seja previsível e consistentemente alto.


Identificar as restrições, subordinar tudo a elas e aumentar sua capacidade.

ALGUNS RESULTADOS RELATADOS POR ORGANIZAÇÕES QUE UTILIZARAM O "PROCESSO TOC DE PENSAMENTO":

  • 41% de redução de Tempo de Ciclo = $ 7 milhões de economia em capitalização.
  • Redução de 50% do Tempo de Ciclo para introdução de novos produtos.
  • 21% de aumento nas vendas líquidas.
  • Aumento de três vezes da Capacidade de Desenvolvimento, sem aumento de pessoal.
  • 80% de aumento no Lucro Operacional.
  • Início de novos trabalhos em 60% menos tempo.
  • 100% de Entregas no Prazo.
  • 40% de aumento em Receitas.
  • $ 5,5 milhões em crescimento de receitas por ano.
  • Lançamento de mercado com 5 semanas de antecedência, surpreendendo a concorrência e eliminando a competição nesse período.
  • 300% de aumento no Lucro Líquido.
  • Aumento do Giro de Inventário Anual de 4 para 12.
  • Aumento da Margem Bruta de 29% para 41%.



(Fonte: AGI - Goldratt Institute. USA - "The Theory of Constraints and Its Thinking Process")